<h2 id="h-em-meio-a-nova-alta-no-numero-de-casos-protocolo-definido-pela-prefeitura-de-sao-paulo-faz-o-basico-reduz-publico-pede-mascara-e-vacinacao">Em meio a nova alta no número de casos, protocolo definido pela Prefeitura de São Paulo faz o básico: reduz público, pede máscara e vacinação&nbsp;</h2>



Ao contrário do carnaval de rua, o desfile das escolas de samba de São Paulo acontecerá normalmente a partir de 25 de fevereiro.&nbsp;



No entanto, a Prefeitura de São Paulo se reuniu com a Liga das Escolas de Samba nesta semana para traçar um &#8220;protocolo de segurança&#8221; para evitar que o evento se transforme num disseminador da Covid-19.&nbsp;



O resultado decepciona especialistas em saúde e quem esperava um padrão elevado de cuidados em meio a uma nova onda de casos, causada pela variante ômicron.&nbsp;



As diretrizes divulgadas são semelhantes aos protocolos adotados em eventos genéricos: uso obrigatório de máscaras (inclusive dos desfilantes nas escolas), comprovação de vacinação completa, disponibilização de álcool em gel e redução da capacidade.&nbsp;



Para além da dificuldade de fiscalizar o uso de máscaras num evento deste tipo (vide a obrigatoriedade igualmente presente e nunca cumprida que acontece em shows de grande porte), a redução da capacidade chama a atenção.



O número de desfilantes nas escolas será limitado a 1.500 pessoas. Nos setores de plateia (arquibancada e outros) a capacidade fica limitada a 70%. Considerando dados fornecidos pelo site da Prefeitura sobre a capacidade total do sambódromo do Anhembi, isso significa a permissão para aglomerar 35 mil pessoas no complexo.&nbsp;



Por fim, a prefeitura cancelou os ensaios técnicos do mês de janeiro e reforça o pedido para o uso de máscaras e pedido de comprovante vacinal nos ensaios nas quadras.&nbsp;



<h2>Enquanto isso, números em alta</h2>



A decisão de manter os desfiles acontece no mesmo período em que a cidade passa por uma alta no número de casos de Covid-19. Só no mês de dezembro, houve aumento de 33%. O aumento levou a Secretaria Municipal de Saúde a contratar mais profissionais e ampliar o horário de funcionamento de UBSs por causa da alta procura.

Análise: com protocolo fraco, carnaval de SP pode aglomerar 1,5 mil pessoas de máscara na avenida e 35 mil na arquibancada

Em meio a nova alta no número de casos, protocolo definido pela Prefeitura de São Paulo faz o básico: reduz público, pede máscara e vacinação 

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Leopoldo Rosa

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